Drogas Depressoras: O que são e quais os tipos?
A depressão é um dos maiores males do mundo moderno. De acordo com a OMS, são mais de 300 milhões de pessoas que sofrem com este problema. Ainda segundo a Organização Mundial de Saúde, por volta de 6% da população brasileira têm algum grau de depressão. Sua causa pode ser bem variada, desde sintomas mentais, até fatores externos. Destes, um dos mais fortes, é o uso de drogas depressoras. Por isso, é preciso entender o que elas são e quais os seus principais tipos.
O que são as drogas depressoras?
Em uma definição bem resumida e clara, as drogas depressoras são aquelas que atuam diminuindo a atividade do cérebro. Apesar deste ser o uso mais comum, as drogas depressoras podem ser usadas para diminuir a atividade de diversos órgãos, como no caso dos sedativos.
São muitos tipos de drogas depressoras, que podem ser usadas tanto para o benefício do usuário, quanto para o seu mal. O efeito negativo ou positivo que a droga pode trazer para o usuário muitas vezes está mesmo associada com a sua dosagem.
As drogas depressoras legais
Por diversas vezes trazer muitos benefícios, as drogas depressoras por vezes são legais, e com um uso muito comum. A morfina é um ótimo exemplo. Com mais de 200 anos de história, essa droga é uma das mais usadas, especialmente no momento de aliviar sintomas com dores muito agudas. É uma das drogas depressoras usadas como analgésico. Existem diversos outros remédios que se encaixam nessa categoria.
No caso destes remédios, a dosagem pode ser um fator de risco, por isso, é importante sempre seguir a risca as recomendações dos médicos. Assim, o risco é praticamente zero.
Porém, outras drogas depressoras legais trazem muito risco. É o exemplo do álcool. Como nos casos acima, a “dosagem” é um fator chave. O consumo moderado pode ter efeitos positivos, como diminuir a ansiedade e dar um pouco mais de ânimo, ou pelo menos não trazer consequências negativas.
O problema é quando o álcool é consumido em excesso. Nestes casos, ele pode ser muito prejudicial. Além de trazer diversos problemas físicos, no fígado por exemplo, seu fator depressor pode afetar muito pessoas com uma pré-disposição para este problema, por trabalhar diretamente no humor do indivíduo, através do sistema nervoso, causando depressão severa e aumentando ainda mais a dependência do álcool.
Os depressores ilegais
Além do álcool, existem ainda depressores que podem ter efeitos bem graves. São as drogas ilícitas, que são legais por um ótimo motivo: elas são muito prejudiciais.
A heroína é, provavelmente, o maior exemplo. Essa droga injetável traz um forte fator de euforia momentânea, mas este é seguido de uma grande dose de depressão. Existem estudos que revelam uma correlação direta entre a heroína e a depressão.
Existe ainda um exemplo que circula entre ambos. É o caso de antidepressivos, soníferos e outros remédios desta categoria. Seu uso é fundamental para pessoas que tem problemas psiquiátricos, como ansiedade, insônia e a própria depressão. Porém, seu uso descontrolado e excedendo as doses recomendadas pelos médicos podem causar, ou agravar, problemas existentes.
As drogas depressoras podem ter um efeito devastador, tanto no físico, quanto no psicológico de seus usuários. Porém, elas também podem ser fundamentais no processo de recuperação. Por isso é importante contar sempre com o apoio médico e com uma equipe para ajudar no consumo saudável ou para reduzir e eliminar o uso quando este se tornar prejudicial.
Fonte: gruporecuperandovida