“Colocar as pessoas em primeiro lugar”. Essa foi uma frase muito usada pelo diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas a respeito das Drogas e Crimes (UNODC) no discurso em uma Sessão Especial da Assembleia Geral da ONU (UNGASS) sobre o uso das drogas, relatou que serão adquiridas novas normas em relação às drogas pela organização a partir de agora. Os líderes mundiais da organização assinaram recentemente a declaração considerada muito importante para que o primeiro passo para que as normas e o combate aos entorpecentes possam ser mudadas.
NOVA POLÍTICA DE DROGAS
O que foi determinado nessa reunião é que as drogas não devem ser encaradas somente como um crime, mas deve ser levado em consideração aos princípios de saúde no qual todos nós temos direito.
Fedotov ainda disse: “A UNGASS tem dado uma oportunidade única e crucial nesse momento tão crítico pelo qual estamos passando. É importante construirmos um entendimento mais amplo, mais compreensivo e mais coletivo diante dos desafios que enfrentamos, colocar as pessoas em primeiro lugar significa que as abordagens equilibradas que atendem os direitos humanos e à saúde, vão conseguir promover uma ampla proteção da sociedade.”
Contudo, foi sugerido que as drogas saíssem do âmbito criminal, ou seja, a prioridade seria em mérito à saúde de quem usa os entorpecentes e nem tanto para o lado criminal de denúncia. O foco principal estaria em manter essas indivíduos mais saudáveis sem as drogas que ir parar atrás das grades. Em pró para que as drogas possam continuar com a punição criminal, Margaret Chan, diretora-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde) defende: “É fundamental que haja uma inovação nos mecanismos de redução nos danos relacionados à drogas injetadas, como por exemplo, o fornecimento de seringas esterilizadas para que o uso possa ser praticado.”
Margaret chegou a citar um programa que existe em Hong Kong que diminuiu o índice de crimes que são causados pelos usuários e fornecedores de drogas, tais como roubos, mortes e contrabando ilegal. Sem contar que muita pessoas possuem o acesso fácil com as drogas porque estão também presentes em diversos medicamentes.
Apesar de a ONU sugerir esses métodos, os meios de tratamentos mais antigos não foram descartados. Foi citado que a recuperação, a reabilitação e a reinserção social do dependente químico seria mantida para que as pessoas possam se recuperar, apoiando assim os meios de saúde pública nessa caso.
Agora é só aguardar para ver, se de fato, iremos ter alguma vantagem perante a guerra contra as drogas.
fonte: tratamentodedrogas.com