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Clinica Reencontro

ABORDAGEM FAMILIAR

 

A terapia familiar ainda é matéria que carece de maior análise aprofundada. De toda forma, os estudos convergem em alguns aspectos. As famílias de dependentes químicos costumam passar por quatro fases: a fase da negação, a fase da tentativa de controlar o vício, a fase da desorganização familiar e a fase da exaustão emocional.

Diz-se que alguns aspectos familiares podem influenciar no consumo de drogas, como presença de dependência química, problemas psiquiátricos, conflitos familiares, desorganização familiar, crises frequentes, discussões, baixo suporte social, separação, perdas, doenças graves ou baixo poder aquisitivo.

Três são as modalidades de abordagem familiar:

  • Grupos de autoajuda: têm como base os 12 passos de A.A.; consideram a codependência da família;
  • Abordagem sistêmica: a família é vista como um sistema que se mantém em equilíbrio por meio das regras do funcionamento familiar; logo, o sistema familiar influencia na dependência;
  • Abordagem cognitivo-comportamental: o foco está na mudança das interações conjugais/familiares, que servem de estímulo, melhorando a comunicação e as habilidades de solucionar problemas e fortalecendo a capacidade de lidar com os recursos e a sobriedade.

Há, também, as modalidades terapêuticas:

  1. Psicoterapia familiar: reunião da família e dependente;
  2. Grupos de pares: membros da família são divididos em pares;
  3. Grupo uno-familiar: grupo com diversas famílias – um membro de cada família nas reuniões;
  4. Grupos de multifamiliares: encontro de famílias;

Psicoterapia de casal: atendimento em grupo ou individual.

fonte: grupo recanto

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